Ratzingers do Sul comemoram eleição do suposto parente

A notícia de que o sucessor de João Paulo II é o alemão Joseph Ratzinger alegrou
uma família que tem o mesmo sobrenome, origem alemã, está instalada no Rio
Grande do Sul há pelo menos um século e é luterana.

"Todos os Ratzingers
são parentes", disse o motorista aposentado Ardino Ratzinger, de 61 anos, em
Ivoti, cidade do Vale do Rio dos Sinos, a 46 quilômetros de Porto Alegre,
enquanto atendia dezenas de telefonemas de jornalistas e recebia felicitações de
parentes e amigos depois de torcer e vibrar com a eleição do novo
papa.

Sem referências que comprovem sua afirmação, Ardino promete reunir
fotos antigas do ramo brasileiro da família e enviá-las ao Vaticano à espera de
uma resposta de Bento XVI que confirme o parentesco. A primeira tentativa já foi
feita e não deu certo. Em 1988, incentivada por um padre que ia a Roma, uma
cunhada de Ardino enviou uma carta ao então cardeal Ratzinger solicitando
informações sobre possível parentesco com o marido, o representante comercial
Irineu. Recebeu como resposta um rosário abençoado pelo papa João Paulo II e um
cartão de Natal assinado por Ratzinger, mas nenhuma palavra sobre o suposto
parentesco.

Assim como Ardino, Luiza, que mora com o marido em Balneário
Camboriú (SC) passou a tarde recebendo visitantes interessados na história,
enquanto Irineu, em viagem, não atendia o celular. Ardino, Irineu e mais quatro
irmãs, três em Ivoti e uma em Palmitos (SC) são a terceira geração dos
Ratzingers no Brasil, mas não guardam informações sobre o passado da família.
Sabem que descendem do imigrante João, mas desconhecem a região de onde ele veio
e a data correta de seu desembarque no Brasil.

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