Lula por fim admitiu que a economia brasileira é ?muito vulnerável? e requer cuidados especiais. Todavia, a opinião não é compartilhada pelo presidente do Banco Central, o homem do BankBoston infiltrado na administração federal, para quem os fundamentos da economia estão sólidos e não permitirão que a mesma seja contaminada pela crise política.

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Afinal, com quem está a razão? Em quem devem crer os milhões de homens e mulheres que resistem em empregos de baixa remuneração, os portadores da legítima perplexidade nacional?

O discurso foi feito aos 800 funcionários da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) em Canoas (RS), mas o presidente não houve por bem esclarecer se sua descoberta tardia teve origem na efervescência política atual. Tirante as platitudes de sempre, Lula evitou enredar-se na viscosidade das denúncias de corrupção e em que medida supõe estarem afetados o PT e o governo.

Uma pena, porque a nação espera do presidente um diagnóstico sereno mas objetivo sobre a tormenta do mensalão. E não seria despropósito pedir ao presidente que afine a rabeca com o contrabaixo de Meirelles, a fim de evitar acordes dissonantes na chorosa melodia.

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