Queda de rendimento de Kaká preocupa Brasil

Fabrice Coffrini/AFP

Apesar da atuação apagada na estreia do Brasil na Copa da África do Sul, Kaká pretende evoluir aos poucos, consciente de que deve ganhar ritmo. “Acho que minha estreia pessoal foi boa”, disse o meio-campo do Real Madrid. “Eu não sabia em quais condições chegaria ao dia de hoje, fazia muito tempo que não jogava (por causa da lesão), e por isso estou muito feliz”, conformou-se.

“Acho que ainda temos muito o que melhorar, mas, por ser uma estreia, acho que foi bom”, acrescentou, elogiando a “solidez tática dos norte-coreanos”.

O problema é que Dunga depende excessivamente de seu ‘cérebro’. Sem Ronaldinho ou Diego, fora da lista de 23, como alternativas criativas, o Brasil terá de contar com a boa forma de Robinho, que teve uma das poucas boas atuações da equipe.

De fato, isso foi o que aconteceu quando Dunga substituiu Kaká por Nilmar, de características totalmente distintas, aos 33 do segundo tempo. Robinho recuou então para a posição de Kaká e passou a armar as jogadas de ataque.

“Jogar nessa posição para mim não representa problema algum. É questão de me adaptar”, disse o atacante do Santos.

“Jogou muito bem. Estou muito satisfeito com o crescimento de Robinho. Há um ano ninguém queria ele. Não lembro quem pediu que o tirássemos da seleção”, disse Dunga, com ironia, sobre o jogador que poderá ofuscar Kaká na seleção brasileira.

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