O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), candidato alternativo à presidência da Câmara dos Deputados, está em campanha pelo Brasil. Já fez contatos com vários tucanos emplumados e de bico longo em estados das regiões Nordeste e Sul.
Ao se lançar candidato, colocando-se como elemento catalisador das correntes não atreladas necessariamente ao figurino da coalizão governamental, Gustavo conferiu qualidade ao debate da sucessão na Câmara, transformado pelos deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), também candidatos, num duelo de egos inflados, segundo relatos divulgados diariamente nos meios de comunicação.
O deputado paranaense aceitou a indicação de seu nome pelo grupo independente capitaneado, entre outros, por parlamentares influentes como Fernando Gabeira, Luíza Erundina e Raul Jungmann, proclamando-se candidato a favor da instituição.
A eleição do novo presidente será realizada no dia 1.º de fevereiro e na obrigatoriedade do segundo turno, visto pelos observadores como bastante provável, Aldo manifestou o desejo de contar com o apoio de Gustavo. A recíproca deve ser verdadeira.
O governo trabalhou com a hipótese de acordo entre Rebelo e Chinaglia para a definição de candidato único, mas nenhum abriu mão da intenção de disputar. Assim, o presidente Lula lavou as mãos, frustrado, porque sua preferência sempre foi a reeleição do presidente atual.
