Qualidade de pesquisadores brasileiros surpreende especialistas russos

Brasília – A qualidade e o nível de preparação dos pesquisadores brasileiros na área espacial chamaram a atenção dos especialistas russos que estiveram no Brasil no final de janeiro para assistir aos testes dos experimentos a serem levados pelo astronauta Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional (ISS). A viagem espacial está prevista para o dia 30 de março, dentro da Missão Centenário.

Nove experimentos foram selecionados pela Agência Espacial Brasileira (AEB), que é ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Desses, sete foram desenvolvidos por instituições de pesquisa e dois, por alunos de 7ª e 8ª séries. A delegação russa acompanhou os testes dos experimentos no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT).

Na volta à Russia, o diretor de Programas Tripulados da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Sergey Rybkin, disse, em entrevista à Agência Russa de Notícias Nóvosti, que os brasileiros venceram um "grande desafio" ao cumprir, em pouco tempo, todas as exigências de segurança dos experimentos. "Os brasileiros tem uma grande experiência de trabalho com equipamentos no espaço, mas nenhuma experiência em vôos tripulados. Ficamos surpresos com o resultado", afirmou.

O objetivo da viagem dos russos ao Brasil foi verificar a segurança dos experimentos. Normalmente, os especialistas da Agência Espacial Russa levam, em média, um ano e meio desenvolvendo os experimentos que acompanham vôos. Os pesquisadores brasileiros formaram uma força-tarefa para, em cerca de quatro meses, cumprirem todas as exigências feitas pelas normas de segurança internacional.

Com informações da Agência Espacial Brasileira (AEB)

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