Vergonha, revolta e indignação. Um grupo criminoso que atua no Paraná falsificava medicamentos que protegem o organismo contra vírus, bactérias, toxinas e substâncias formadas durante a inflamação do corpo ou em consequência da destruição das células, como no caso do câncer. A medicação também é indicada para diversos tipos de tratamento como leucemia, doenças autoimunes e para pacientes recém transplantados.
A partir da investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), o objetivo dos policiais é cumprir nesta terça-feira (12), 16 mandados de busca e apreensão contra essa criminosos em Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Realeza, Bom Sucesso do Sul e Pinhal do São Bento. A operação conta com o apoio do Ministério Público do Paraná (MPPR) e Vigilância Sanitária.
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De acordo com a investigação, uma empresa fraudou uma licitação de seis mil frascos de Imunoglobulina Humana, avaliados em R$ 10,6 milhões.
“A Secretaria de Estado da Saúde suspeitou da possível irregularidade na distribuição de medicamentos falsos pelo fornecedor. Acionamos de imediato a Polícia Civil, através de uma notícia-crime, que prontamente iniciou a apuração, em conjunto com a Vigilância Sanitária estadual. Pela Sesa, determinamos ainda a suspensão e o recolhimento da totalidade dos lotes nas Regionais de Saúde e hospitais que eventualmente tivessem o medicamento no seu estoque”, afirmou o secretário da Sesa, Beto Preto.
Segundo a delegada Aline Manzatto, o grupo responsável pela adulteração entregou medicamentos sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A empresa entregou medicamentos falsos identificados como Gamimune N 5%, sem registro da , requisito que era obrigatório conforme constatava em edital”, relatou a delegada da PCPR.
Ainda foi verificado que a empresa estrangeira citada no rótulo do produto, não produz, distribui ou importa a medicação.
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