O líder do PT na Câmara, deputado reeleito João Paulo Cunha (SP), indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para coordenar a transição na Casa, disse há pouco que o futuro governo só poderá abrir mão da alíquota de 27,5% sobre o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) se forem encontradas fontes de receita capazes de compensar a perda que isso acarretaria em arrecadação – de R$ 2 bilhões. Por lei, o porcentual de 27,5% deixará de ser cobrado no fim de dezembro e só voltaria a vigorar com a aprovação de um novo projeto de lei sobre o assunto. João Paulo disse também que  nos próximos dias, o partido, por incumbência do presidente eleito, dará prioridade, no Legislativo, às negociações com os líderes partidários para que sejam votadas as 39 medidas provisórias (MPs) que, por não terem sido apreciadas no prazo constitucional, trancam a pauta do plenário.

continua após a publicidade

continua após a publicidade