O PT teve um comportamento esperado, "de partido grande e maduro", ao recuar em suas reivindicações sobre a composição do ministério do segundo mandato presidencial petista. A avaliação foi feita hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva, enquanto visitava a Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon) no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. "Penso que não apenas o PT, mas todos os partidos da base aliada têm tido comportamento exemplar e civilizado, todos os partidos sabem que, no fundo no fundo, quem decide mudanças no ministério é o presidente", salientou.

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Lula disse ainda não ter pressa e nem uma data definitiva para promover mudanças na equipe de governo, inclusive porque, de acordo com ele, "ninguém pediu uma data para a mudança". "Esse é um problema eminentemente meu, que eu vou resolvendo na medida em que acho que devo", enfatizou. "Estou convencido de que em poucos momentos na história do Brasil, talvez somente no Regime Militar, o presidente teve a tranqüilidade para montar o governo como estou tendo", acrescentou.

Irônico, com um sorriso nos lábios, o presidente admitiu poder anunciar os primeiros novos nomes ainda esta semana. "Como também não posso", disse, afastando-se rapidamente dos jornalistas. Lula está acompanhado dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e das Cidades, Márcio Fortes, e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca.

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