O PT já está estudando emendas ao Orçamento de 2003 para tentar reduzir de 20% a 30% os gastos com custeio de órgãos do governo, estimados em R$ 22,65 bilhões, e assim obter recursos para um reajuste maior do salário mínimo, conceder aumento linear aos servidores e assegurar verba para a saúde. O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), que participa das discussões na Comissão Mista de Orçamento, calcula que, no total, haverá uma “margem para recursos de manobra” de aproximadamente R$ 17 bilhões. Ele afirmou que o PT mantém a disposição em reajustar o salário mínimo para R$ 240,00 a partir do dia 1º de abril de 2003, mas que o partido aguardará o resultado final das eleições presidenciais para definir as propostas e ações. O líder do PT na Câmara, deputado João Paulo Cunha (SP), disse que o partido vai respeitar os prazos fixados pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento, José Carlos Aleluia (PFL-BA), para apreciação e votação do texto do Orçamento Geral da União para 2003, cujo prazo final de votação é 18 de dezembro. Segundo ele, será necessário levar em consideração o comportamento da economia no período de discussão e apreciação das emendas ao Orçamento. A idéia é dar início às principais discussões na próxima semana, quando deverá ser designado o sub-relator do PT na Comissão Mista de Orçamento. O nome mais provável é o do senador Tião Viana (PT-AC), que deverá ficar responsável pelos temas relativos a uma determinada área social a ser ainda definida – tradicionalmente o PT tem ficado com a relatoria dos assuntos referentes à educação.
PT quer transferir gasto do governo para o mínimo
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