A liderança do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo quer a instalação imediata da CPI da Nossa Caixa, a fim de investigar denúncias de suposto uso político da instituição em favor de aliados do ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República pelo PSDB Geraldo Alckmin. Sob alegação de que o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a instalação imediata dessa CPI, o PT já indicou seus dois representantes – os deputados Enio Tatto e Cido Sério – e quer que o presidente da Casa, Vaz de Lima (PSDB), determine que os outros partidos façam o mesmo.

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Além dessas ações, o PT impetrou embargo declaratório no Tribunal de Justiça, reiterando que a única leitura possível do acórdão do TJ é a que determinou a imediata instalação da CPI. Na sexta-feira passada, o presidente da Alesp também impetrou embargo declaratório no TJ, solicitando esclarecimentos sobre o acórdão. Na avaliação do tucano, além de não estar claro se a instalação (da CPI) é imediata, o regimento interno da Casa determina que no final de cada legislatura (o que ocorreu no dia 14 de março) todas as CPIs são zeradas.

Por causa da polêmica em torno da interpretação do acórdão do Tribunal de Justiça e em razão das ações que estão tramitando no Judiciário (os embargos declaratórios da bancada do PT e do presidente Vaz de Lima), o líder petista na Assembléia, deputado Simão Pedro, disse que irá se encontrar com o presidente do TJ, Celso Limongi, na quarta-feira da semana que vem, para solicitar que a decisão do Tribunal com relação à instalação da CPI da nossa Caixa seja efetivamente cumprida no legislativo paulista.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que ainda não há nenhuma decisão dos desembargadores com relação aos embargos declaratórios da liderança do PT e do deputado Vaz de Lima, a respeito da instalação da CPI da Nossa Caixa.

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