A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), anunciou nesta segunda-feira (16) que pretende entregar até o fim do dia ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, uma série de folhetos que comprovam a "campanha preconceituosa" que está sendo feita contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A líder referia-se a adesivos que imitam uma placa de trânsito sinalizando proibido (um círculo vermelho com um corte transversal), tendo ao fundo uma mão desfalcada do dedo mínimo. O adesivo traz ainda a frase: "Lula – Mais quatro anos, não.
Adesivos semelhantes foram fotografados em várias cidades de Santa Catarina e chegaram a ser apreendidos por ordem judicial no Rio Grande do Sul, quando estavam sendo distribuídos por militantes do PSDB em campanha para a candidata tucana ao governo gaúcho, a deputada Yeda Crusius. O material foi apreendido por determinação da juíza Ângela Maria Silveira, que determinou busca e apreensão dos adesivos por considerá-los uma manifestação preconceituosa em relação ao presidente da República.
"Quero ir pessoalmente ao TSE para comunicar de forma oficial ao presidente do TSE que isto está ocorrendo", disse Ideli, reconhecendo que como líder não tem prerrogativa para entrar com representação contra o PSDB em função da campanha. "Vou ao Supremo porque isto não faz bem ao País, nem à democracia e nem ao processo eleitoral", afirmou.