São Paulo, 31 (AE) – O PT afirmou que vai apurar as ações consideradas pelo partido como “truculentas”, que teriam ocorrido desde o início da votação na cidade de São Paulo. A informação foi dada hoje à tarde pelo presidente municipal do PT e um dos coordenadores da c ampanha de Marta Suplicy, Ítalo Cardoso, que se encontrava em frente à casa da candidata à reeleição.
“Nas primeiras horas da manhã simplesmente porque alguns eleitores vestiam a camisa do PT ou tinham adesivos em seus carros foram presos ou não conseguiram votar”, denunciou Cardoso. O político disse ainda que o comportamento da Justiça Eleitoral em relação a esses episódios ficou aquém do esperado pelo partido. “A única coisa que o senhor Lazzarini (Álvaro, presidente do TRE em São Paulo) conseguiu fazer foi dizer, de dentro de seu gabinete, que estava tudo bem.”
De acordo com Cardoso, a Polícia Militar também não agiu da forma mais adequada nesses casos. Ele afirmou que essas ações tumultuadas fazem parte de uma articulação “muito bem armada para intimidar a nossa militância.” O símbolo dessas ações, segundo ele, foi o fato de a prefeita ter tido sua entrada negada, nesta manhã, em uma escola da Brasilândia, na zona Norte da cidade.
“Na condição de candidata, a prefeita é a maior interessada na fiscalização e é a principal fiscal”, argumentou Cardoso. Ainda de acordo com ele, essas ações ocorreram em vários pontos da cidade, principalmente nas regiões periféricas. “Enquanto isso, o Serra (candidato do PSDB) estava circulando livremente pela cidade acompanhado do governador (Geraldo Alckmin)”, disse.
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