O PT pretende gastar até R$ 35 milhões na campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. O valor equivale a duas vezes e meia o limite declarado na eleição passada, atualizado segundo a inflação do período. O teto para a campanha ao Senado será de R$ 7 milhões; para deputado, o valor máximo é de R$ 2,5 milhões (federal) e R$ 1,5 milhão (estadual)

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O tesoureiro da campanha será Antônio dos Santos, o mesmo do partido, ao contrário da fórmula encontrada na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. "Vamos nos esforçar para arrecadar e gastar esses R$ 35 milhões", disse o coordenador da campanha e presidente do diretório estadual do PT Paulo Frateschi. "Mas esse valor é o teto, será muito mais difícil arrecadar nessa eleição. E isso vale para todos os partidos.

A rejeição das contas do candidato ao governo em 2002, José Genoino, não deverá ter impacto na campanha de Mercadante, assim como a rejeição das contas do diretório estadual do PT em 2000 e 2001. No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recomendou a suspensão do repasse do fundo partidário para a sede paulista. A punição depende de confirmação do Tribunal Superior Eleitoral, onde o PT apresentará recurso

"O tribunal identificou a ausência de alguns recibos e imprecisão de um doador em 2002, não há questionamento sobre improbidade", afirmou o advogado do PT, Hélio da Silveira, sobre as contas de Genoino, que gastou cerca de R$ 7,5 milhões (já corrigidos). O partido também nega irregularidades nas contas de 2000 e 2001 e atribui a decisão do TRE a erros "formais".

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