Brasília ? Sem representação no Congresso, o Partido Social Democrata Cristão (PSDC) é a única legenda com candidato a todos os governos estaduais. Para ultrapassar a cláusula de barreira, o PSDC precisará este ano de pelo menos 5% dos votos apurados para a Câmara dos Deputados (não computados os brancos e nulos). É preciso também que os votos estejam distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 2% em cada um deles. Nas eleições de 2002, o PSDC conseguiu uma única vaga na Câmara. Mas Reinaldo Betão, eleito pelo Rio de Janeiro, trocou migrou para o Partido Liberal (PL) antes mesmo de assumir.

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Em sua primeira campanha eleitoral, o Partido Socialismo e Liberdade (P-Sol) já é a segunda legenda com mais concorrentes ao cargo de governador. Apenas em Amazonas, Minas Gerais e Sergipe, o P-Sol não terá candidato próprio. Nesses estados vai apoiar o candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

Das quatro maiores bancadas do Congresso, a legenda com mais candidatos a governador é o Partido dos Trabalhadores (PT). São 18 candidatos, um a mais que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e dois a mais que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O Partido da Frente Liberal (PFL), terceira maior bancada da Câmara e segunda maior do Senado, possui sete candidatos ? quatro deles no Nordeste.

As outras legendas que têm candidatos a governador registrados nos tribunais regionais eleitorais são: Partido Popular Socialista (PPS), com cinco; Partido Socialista Brasileiro (PSB), com quatro; e, com um candidato, o Partido Democrata Trabalhista (PDT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido Trabalhista Brasileito (PTB) e o Partido Popular (PP).

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