O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, afirmou há pouco que as denúncias "exacerbadas" contra o governo "é uma luta radicalizada, precoce, fora do ambiente popular, onde se quer inviabilizar uma candidatura aparentemente favorita, que é a do presidente Lula". Em entrevista depois de participar da abertura da 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, Ciro apontou o PSDB de São Paulo e o PFL como responsáveis por essas denúncias e atribuiu a exacerbação das acusações ao calendário eleitoral de 2006.
"Os políticos estão se lixando, a maioria deles, para o País e para o interesse público. Trata-se de uma disputa pelo poder, radicalizada, de baixo nível, inescrupulosa em muitos momentos e nós, que estamos no governo, estamos preocupados porque temos a obrigação de entregar uma agenda concreta para o País", disse o ministro, que considerou importante o discurso feito mais cedo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da conferência. Ciro acredita que as denúncias têm dois núcleos: o primeiro, que ele chamou de núcleo real porque, segundo ele, foram cometidos erros no passado e que agora precisam ser dimensionados e punidos. O segundo núcleo seria o "calor exacerbado" das acusações.