Mesmo com uma redução do número de prefeituras conquistadas nas eleições municipais de 2004 – 1.059 – se comparado às eleições de 2000 quando elegeu 1.257 prefeitos – o PMDB mantém-se como o partido de maior capilaridade do país em pequenos e médios municípios. Nas 60 cidades que têm entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, o PMDB fez oito prefeitos. Nos oito municípios com mais de 1 milhão de eleitores, no entanto, o partido não elegeu nenhum prefeito.
Já o PSDB, que vem em segundo lugar no número de prefeitos eleitos em 2004, conquistou o maior colégio eleitoral do país: a prefeitura de São Paulo, com 7,7 milhões de eleitores. Os tucanos venceram este ano em 871 cidades em todo o país – 119 a menos do que em 2000. Até as eleições deste ano, o PSDB não governava nenhuma cidade com mais de 1 milhão de eleitores. Agora, o partido vai adminitrar 13 delas. Além de São Paulo, o PSDB governará Curitiba que tem 1.179.223 eleitores, por exemplo.
No ranking do número de prefeituras conquistadas, o PFL está em terceiro lugar com 789 cidades administradas. Em 2000, os pefelistas elegeram 1.028 prefeitos sendo três com mais de 1 milhão de eleitores: Salvador, Rio de Janeiro e Curitiba. Em 2004, os pefelistas perderam as capitais da Bahia e do Paraná e mantiveram, com César Maia, o Rio de Janeiro, segundo maior colégio eleitoral do país. Nas 60 cidades que têm entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, o PFL não fez nenhum prefeito.
O PP manteve-se como o quarto maior partido do país em número de prefeituras, seguindo o mesmo caminho dos três primeiros: uma redução de cidades comparando-se com as conquistadas em 2000. Neste ano, os progressistas elegeram 551 prefeitos contra 618 há quatro anos. O partido não fez nenhuma prefeitura com mais de 1 milhão de eleitores e elegeu duas com mais de 200 mil votantes.
No caminho inverso dos quatro partidos com maior número de prefeituras, o PTB apresentou um crescimento nestas eleições, comparando-se com o número de cidades conquistadas em 2000 – 398. Neste ano, o partido elegeu 425 prefeitos, dois deles em cidades entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, Juiz de Fora (MG) e Belém (PA).
O PT, que em 2000 elegeu 187 prefeituras, mais do que duplicou este número nas eleições municipais deste ano. Os petistas fizeram prefeitos de 409 municípios, dos quais três em cidades com mais de 1 milhão de eleitores (Recife, Belo Horizonte e Fortaleza) e 12 com eleitorado entre 200 mil e 1 milhão. No entanto, o partido perdeu o maior colégio eleitoral do país – São Paulo – e Porto Alegre, onde governava há 16 anos.
O PL, a exemplo do PT e do PTB, também ampliou o número de prefeituras. Das 234 que tinha em 2000 o partido saltou para 382. Todas, no entanto, com menos de 200 mil eleitores. O PPS aumentou em 140 o número de prefeituras, se comparado com o pleito de 2000, quando passou a administrar 166 cidades. Dos 306 municípios que serão governados pelo partido, quatro tem mais de 200 mil eleitores. Destes, Porto Alegre, que será administrada por José Fogaça, tem mais de 1 milhão de eleitores.
O PDT, que governa 288 cidades, elegeu neste ano 305 prefeituras. Destas, sete tem entre 200 mil e 1 milhão de eleitores. O maior trunfo dos pedetistas nesta eleição, no entanto, foi a conquista de Salvador – quarto maior colégio eleitoral do país.
Já o PSB aumentou o número de prefeitos de 133, em 2000, para 176 nas eleições de 2004. Os socialistas administrarão sete cidades com mais de 200 mil eleitores. Nenhuma, entretanto, com mais de 1 milhão de votantes.
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