Segundo o deputado, a oposição tem feito uma ?obstrução permanente? com objetivos eleitoreiros, o que, na avaliação de Luizinho, parou o Parlamento. O deputado rebateu as críticas de que partidos da base aliada também não têm votado, com a obstrução anunciada pelo PPS e PMDB na semana passada. ?Os líderes aliados têm votado. Nossas desavenças resolvemos internamente?, observou.
O parlamentar descartou a possibilidade de convocação extraordinária do Congresso Nacional em janeiro para votar propostas pendentes e responsabilizou a oposição pelas dificuldades de votar em plenário. ?Impedir de votar não é democrático, não é justo. Fazê-lo de forma permanente é trabalhar contra o país, por isso espero que o bom senso tome conta de todos e de todas e, tão logo termine o período eleitoral, nós retomemos as votações de forma plena?, enfatizou. Luizinho condicionou a liberação da pauta à presença dos partidos de oposição durante as votações, uma vez que, segundo ele, a base vai trabalhar “de manhã, de tarde, de noite e, se necessário, até de madrugada.”
Dezessete medidas provisórias (MPs) trancam a pauta da Câmara, impedindo a votação de projetos de lei. O líder justificou a edição de MPs, afirmando que cada poder exerce seu papel constitucional.
O deputado Inocêncio Oliveira discorda de Luizinho. Segundo ele, há uma transferência do Poder Legislativo para o Executivo com a edição de inúmeras MPs. ?Precisamos defender a instituição?, declarou. Acrescentou que o governo não liberou os recursos das emendas parlamentares e não ofereceu os cargos almejados pelos partidos, o que resultou, segundo o deputado, na obstrução dos partidos da própria base aliada.
O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), disse que há falta de diálogo entre governo e oposição, com a edição de MPs com objetivos eleitoreiros.
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