Provopar doa camarão apreendido para entidades assistenciais

O Provopar Ação Social doou nesta quinta-feira (13) cerca de 1,6 mil quilos de camarão, apreendido pelo IAP ? Instituto Ambiental do Paraná, durante blitz de fiscalização em mar aberto, com o objetivo de coibir a pesca predatória no litoral do Paraná.

?O camarão apreendido foi dividido em lotes e entregue às entidades assistenciais do Litoral e de Curitiba, porque não teríamos tempo hábil para atender as demais instituições do Estado. O camarão poderia se estragar?, informou Lucia Arruda, presidente do Provopar.

Lucia Arruda disse que procurou doar o camarão para as entidades que atendem pessoas em regime de internato, como é o caso do Centro Integrado do Idoso (Asilo São Vicente de Paula), casas de recuperação de viciados e instituições de apoio às crianças, adolescentes e jovens. ?Com isso, o Provopar está contribuindo para que essas pessoas tenham uma Páscoa melhor?, acrescentou.

Segundo o chefe do escritório regional do IAP no Litoral, Reginato Bueno, a carga de camarão entregue ao Provopar estava numa embarcação, de Guaratuba, que não dispunha de autorização para a pesca. ?Durante a semana, foram apreendidos dez barcos, do Paraná e Santa Catarina, todos em situação irregular. Alguns por falta de documentação, outros pescando em áreas proibidas ou então praticando arrasto?, destacou.

Reginato informou que é proibida a pesca de camarão em área abaixo de uma e meia milha marítima (cerca de 2,8 quilômetros) do litoral, por ser considerada o ?berço do camarão?. ?É ali que o camarão desova. Já a pesca do camarão rosa está proibida em qualquer lugar, porque estamos no período de desova?.

Os barcos que violam as leis de pesca são apreendidos e multados. O produto da pesca predatória é doado para instituições de caridade. Além de monitorar a pesca profissional, os fiscais do IAP também realizam um trabalho de conscientização dos pescadores sobre os danos causados pela pesca de arrasto, principalmente durante o período de defeso.

Reginato Bueno disse que os pequenos pescadores da região têm grandes prejuízos com a pesca de arrastão feita por barcos grandes, que conseguem retirar do mar em um dia o que um pescador artesanal demora um mês para pescar.

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