São Paulo, 20 (AE) – A Polícia Civil de Presidente Prudente encaminhou à Justiça e ao Ministério Público Estadual (MPE) o que considera as provas que faltavam para denunciar o preso Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele é apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mandante da morte do juiz-corregedor José Antônio Machado Dias.
O magistrado foi assassinado com dois tiros em 14 de março do ano passado, numa emboscada a 300 metros do Fórum da cidade.
Na época, a apreensão de um bilhete destinado a Marcola, comunicando a morte de Machado, levou a polícia a suspeitar de envolvimento do PCC. Mas as provas chegaram há pouco menos de um mês, com o segundo depoimento dos presos André Batista de Oliveira, o Andrezão, e Nílson Alcântara dos Reis, o Faísca. Excluídos da facção, os dois afirmaram que Marcola foi o responsável pela execução.
No dia 18 do mês passado, o juiz-corregedor dos presídios, Miguel Marques e Silva, determinou que Marcola deixasse o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Em seu despacho, ressaltou que não havia indícios ou provas da participação de Marcola na morte do juiz.
Hoje, o delegado Cacildo Galindo, da Delegacia de Investigações Gerais de Presidente Prudente, disse que a Vara de Execuções da cidade já enviou requerimento a Silva solicitando a reinternação de Marcola no RDD.
Provas ligam líder do PCC à morte de juiz em São Paulo
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