Trinta mulheres que atuam como profissionais do sexo protestaram hoje na frente da prefeitura de Campinas, interior de São Paulo. Elas chegaram com os rostos cobertos, em manifestação contrária ao fechamento de seis hotéis no entorno da antiga estação da Ferrovia Paulista S/A (Fepasa). Elas denunciaram maus tratos e violência policial.

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"Somos pessoas e não vamos nos calar", disse a representante do grupo, Miriam Garavete. Um documento assinado por entidades que apóiam o trabalho das prostitutas pedindo uma audiência com o secretário municipal de urbanismo, Hélio Jarreta, foi protocolado. Na ocasião da lacração, Jarreta justificou o fechamento dos estabelecimentos devido à falta de alvará e desvirtuamento do uso dos prédios como motéis de alta rotatividade.

O grupo ainda lembrou da lacração do Cine Windsor em agosto, o último cinema comercial em atividade no centro da cidade, que exibia filmes indicados para público adulto. Segundo a administração, o Windsor foi fechado por falta de pagamento de impostos e porque servia como ponto de prostituição.

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