O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, disse há pouco que acha possível votar a proposta de emenda da reforma tributária até o final de dezembro deste ano. Para ele, a votação da proposta de reforma tributária seria o fechamento "com chave de ouro das votações do Congresso este ano". Ele informou que tem conversado com os governadores, entre eles, o de São Paulo, Geraldo Alckmin, líderes partidários e com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na tentativa de localizar os obstáculos para a votação da reforma tributária.

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João Paulo destacou que um dos obstáculos para a aprovação da reforma são as negociações para a unificação do ICMS. Ressaltou que estes obstáculos são diferenciados para Estados, municípios e setores da economia. "O que estamos tentando buscar é um ponto comum que permita que todos estejam satisfeitos com a votação. Não precisa todo mundo concordar mas precisa todo mundo admitir que a maioria vai prevalecer", afirmou.

Sobre o acordo em torno do calendário de votações até o fim do ano, fechado ontem em reunião com os líderes, João Paulo informou que a idéia é votar todas as medidas provisórias, os projetos da lei de falências e o que altera o Código Tributário Nacional , e, posteriormente, o projeto que cria o Conselho Nacional de Jornalismo.

"Em paralelo a isso, vamos discutir a proposta de reforma tributária, com a perspectiva de incluí-la na pauta", afirmou ele após participar da abertura do Seminário Internacional sobre Administração Tributária.

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