Os prazos estabelecidos pela Justiça Eleitoral se esgotaram, mas a coligação PMDB-PSDB para a eleição majoritária e proporcional no Paraná ainda não deu o ar da graça. Ninguém sabe descrever cabalmente a conjuntura, vez que a pendenga gerada pela convenção regional dos tucanos, ao aprovar por cinco votos o apoio à reeleição do governador Roberto Requião, foi bater no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ainda estudando a solução apropriada.

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A dificuldade está no fato de a coligação, mesmo aprovada pelos convencionais do PSDB, não ter sido formalizada com o obrigatório registro da chapa concorrente ao governo. O candidato a vice-governador indicado, deputado estadual Hermas Brandão, apesar de desconhecer o teor da decisão do colegiado do TRE, está em campanha, ressalvando que não pede votos para continuar na Assembléia Legislativa. Pede-os para Requião, pois candidato a vice não tem essa regalia. No entanto, Brandão parece convicto que o resultado da convenção será acatado pela Justiça.

Os candidatos em condição de polarizar a atenção dos eleitores, encorpando as cogitações de provável segundo turno, Osmar e Rubens Bueno, a partir da próxima semana botam o pé na estrada para abrir o debate sobre seus planos de governo e ouvir a sociedade.

De fato, a campanha começará com a propaganda em rádio e televisão, mediante a qual os eleitores estratificam a opção preferida. Aos candidatos cabe a responsabilidade de dispensar bravatas, parolagens e promessas enganosas.

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