Projetos de segurança adotados em outros países foram adaptados ao Estado

O secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, o comandante da Polícia Militar, coronel David Antônio Pancotti, e o delegado geral da Polícia Civil, Jorge Azor Pinto apresentaram políticas de 29 países

O secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, apresentou na reunião do secretariado desta terça-feira (14) os projetos de segurança pública adotados com sucesso em outros países e que foram adaptados à realidade dos paranaenses. Além disso, o comandante da Polícia Militar, coronel David Antônio Pancotti, e o delegado geral da Polícia Civil, Jorge Azor Pinto, apresentaram a política de segurança pública de 29 países. Eles apresentaram quatro eixos destas políticas aplicadas: o policiamento comunitário, os recursos tecnológicos, a saturação e questões processuais.

Sobre o policiamento comunitário, Pancotti mostrou programas que são aplicadas em países como a Alemanha. ?Lá existe um programa em que a comunidade interage com a polícia, no chamado programa ?Vizinho Solidário?. Os próprios moradores se preocupam de avisar a polícia ao perceberem algum movimento estranho em uma casa da vizinhança. Nas escolas, há também um projeto para evitar que os alunos não ?matem? aula e fiquem em bares próximos da escola?, explicou.

Pancotti falou também sobre os recursos tecnológicos aplicados nos Estados Unidos, onde há um sistema similar ao do Geoprocessamento, que existe no Paraná, para computar estatísticas. Sobre o eixo de saturação, Pancotti apresentou um exemplo da política de tolerância zero, aplicada em alguns países, mas com um resultado questionável. ?O plano não se preocupa com a causa, mas só atinge o infrator. A ação policial torna-se muito violenta?, complementou.

Azor falou sobre as questões processuais e citou como exemplo a Argentina, que defende a celeridade nos procedimentos jurídicos. ?Eles possuem planos estratégicos de justiça e segurança, que trabalham juntos para combater a criminalidade?, explicou. O delegado citou o exemplo do Chile, onde há a lei de responsabilidade penal juvenil. ?O jovem de 14 anos já responde criminalmente?, disse.

Foram lembrados também os programas de controle de armas em países como Suíça e Japão. ?Na Suíça, o controle de armas é direto na venda. Há uma fiscalização junto às lojas, porque eles só podem vender a arma se o comprador tiver uma autorização das autoridades competentes. No Japão, há um controle rígido de porte, importação e fabricação das armas?, explicou Azor.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo