As projeções de juros no mercado futuro estão estáveis no início do pregão viva-voz na Bolsa de Mercadorias & Futuros. O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, que é o mais negociado, registra taxa de 12,37% ao ano, no mesmo nível do fechamento do pregão ontem no final da tarde.

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A continuidade da melhora verificada ontem depende hoje do comportamento do ambiente externo. Não estão previstas divulgações de indicadores importantes por aqui e, por isso, o rumo do preço do petróleo e das bolsas em Wall Street é que poderia abrir espaço para novos ajustes das taxas.

Profissionais afirmam que a disputa pelo resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que acontece na semana que vem esquentou muito ontem. A aposta de corte de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic de 13,25% ao ano diminuiu. Segundo as contas de um operador, no fechamento de ontem, os juros mostravam 60% de chance da a Selic cair 0,5 ponto e 40% de o corte ser de 0,25 ponto. "O mercado está bastante dividido entre as duas hipóteses, até mais do que a curva de juros está precificando", afirma um operador.

As dúvidas do mercado se explicam porque, de um lado, pesam os sinais de cautela do Banco Central e a recente alta da inflação, que poderiam respaldar a maior parcimônia que o Copom vem ameaçando adotar. De outro, estão os indicadores fracos de atividade econômica e as expectativas de inflação, todas apontando para o cumprimento com folga da meta.

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