O acidente com o navio chileno Vicuña, no terminal privado da empresa Catallini, afeta 4 mil pescadores, proibidos de exercer a atividade comercial. A informação é do presidente da Federação das Colônias de Pescadores do Paraná, Edmir Manoel Ferreira.
A proibição foi determinada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que considerou as águas da Baía de Paranaguá e adjacências impróprias para a pesca, devido ao derramamento de cerca de um milhão de litros de óleo, pelo navio que explodiu e se partiu ao meio.
Ferreira informou que a ajuda prometida pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, incluindo uma cesta básica, ainda não chegou. Filas de pescadores têm se formado em frente à Colônia para o cadastramento, já que a maioria deles desconhece os procedimentos burocráticos exigidos para receber um salário mínimo por um período de dois meses. Dos 3.300 filiados à Federação, segundo o presidente, 1.800 conseguiram se cadastrar.