O horário eleitoral gratuito na televisão desta quinta-feira (24) não trouxe grandes novidades com relação aos programas anteriores. O presidente e candidato à reeleição pelo PT Luiz Inácio Lula da Silva apresentou os programas sociais de seu governo, como o Bolsa Família, e afirmou que "não é um gasto, mas um investimento". Seu principal adversário, o tucano Geraldo Alckmin, utilizou raciocínio semelhante ao falar sobre educação no seu programa de hoje. "Não é custo, é benefício", disse o candidato sobre a área.

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Lula afirmou que o Bolsa Família estimula as áreas de saúde, geração de empregos e educação, além de ajudar na alimentação dos beneficiados. E acusou, sem citar nomes, aqueles que criticam o programa de ser uma "esmola". "Não podemos deixar que acabe o Bolsa Família", disse Lula, que defendeu um aperfeiçoamento, com relação a uma melhora na fiscalização do programa, ampliação do número de beneficiados e criação de mais programas de formação de mão-de-obra e geração de emprego. "Isso tudo já está sendo feito, mas prometo fazer ainda mais", disse, e citou outros programas sociais de sua administração.

Alckmin ressaltou a importância da educação, e prometeu medidas como a criação de creches, a obrigatoriedade de 5 horas de aula diárias nas escolas, a capacitação dos professores e ampliação de cursos técnicos e profissionalizantes, além de aumento do número de faculdades de tecnologia (Fatec) no País.

Alckmin continua usando depoimentos de pessoas provenientes de diversos Estados brasileiros. No início de seu programa, ele utilizou novamente uma fala de um homem que afirmava ter votado em Lula, mas estar desiludido com o presidente. Alckmin repete seu mote, "o meu jeito é diferente", sem, no entanto, atacar Lula frontalmente.

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O programa da senadora Heloísa Helena apresenta-se como alternativa, uma vez que "todos os políticos têm a mesma cara" e atacou os "banqueiros e políticos corruptos".