Brasília – Os onze estados em que será implementado o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) terão de oferecer contrapartida à União. A exigência, segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, será a criação do Gabinete Integrado de Segurança. "Se vamos passar recurso para uma região metropolitana ou para um município que precisa de uma integração maior com o estado e a Polícia Federal, nós vamos exigir no convênio que esse município tenha um gabinete. Se essa condicionalidade não for cumprida, o projeto não vai adiante", afirma Tarso.

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Além do gabinete, algumas onze regiões também poderão contar com ação da Força Nacional de Segurança. "Nem todas as regiões demandam emprego de força do Estado?, afirma o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Côrrea. Segundo Côrrea, cada estado possui 300 agentes locais que já passaram pelo treinamento da Força.

De acordo com Tarso, o presidente sugeriu a apresentação do plano à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, aos parlamentares da coalizão e aos ministros da Educação, Saúde e Esporte, envolvidos no programa.

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