O programa de reflorestamento das margens do lago de Itaipu, considerada área de proteção ambiental, foi implantado em 89 hectares da área rural de Foz do Iguaçu. Realizado pela prefeitura municipal e a usina, o projeto tem como objetivo desenvolver atividades de proteção e conservação ambiental somada à melhoria da qualidade de vida no meio rural.
Em três meses de trabalho foram plantadas, na região do Alto da Boa Vista e Vila Bananal, 100 mil mudas de árvores que vão ajudar a recuperar a mata ciliar. O convênio entre o município e a hidrelétrica prevê também ações conjuntas de conservação de solos, adequação de estradas, agricultura orgânica e construção de abastecedouros comunitários.
No programa de reflorestamento a Itaipu fornece 70% das mudas e em contrapartida o município repassa 30%. No trabalho realizado até agora, foram plantadas árvores pioneiras como: amendoim bravo e guapuruvu.
As espécies representam 70% das mudas cultivadas e são necessárias porque oferecem sombra a árvores nobres e facilitam o desenvolvimento delas. Os outras espécies plantadas e que somam 30% do programa de reflorestamento são de ipê roxo, angico e louro branco, as chamadas árvores nobres.
O secretário de Meio Ambiente, Antônio Krefta, esteve na Vila Bananal verificando o funcionamento do programa. Praticamente, todas as propriedades localizadas às margens do lago já foram reflorestadas. Onde existia capim colonião e erosão, a vegetação já está se recompondo. Um trabalho que ajuda na preservação dos recursos hídricos.
Com o programa está sendo feita também a substituição nas áreas em que foi registrado declínio vegetativo das espécies de leucena. A árvore cultivada em áreas de reflorestamento não é nativa da região. A planta inibe o desenvolvimento de outras plantas porque não serve como alimento para as aves.