Programa de controle a infecção hospitalar monitora qualidade de serviços no PR

O Governo do Paraná atua efetivamente no combate à infecção hospitalar nos hospitais em todo o Estado. Em 2006, foram capacitados 70 profissionais de saúde para a utilização de um sistema de notificação de infecção hospitalar. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária estadual, Suely Vidigal, esse sistema é uma iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de oferecer aos hospitais e gestores de saúde uma ferramenta para aprimoramento das ações de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência a saúde.

?O uso do programa é gratuito para todas as unidades hospitalares, independente da entidade mantenedora e sua utilização é importante para o controle de infecções hospitalares?, explica Suely Vidigal.

O sistema permite a entrada de dados e emissão de relatórios em uma rotina de trabalho que acompanha as atividades já desenvolvidas pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). ?A análise dos indicadores obtidos de forma eficiente, permite a compreensão abrangente e ao mesmo tempo detalhada do comportamento dessas infecções e do impacto das medidas de controle adotadas?, avisa Suely.

Além deste programa de acompanhamento da Anvisa, o Laboratório Central do Estado (Lacen) está participando da Rede de Monitoramento da Resistência Bacteriana, que tem ofertado aos laboratórios de alguns hospitais do Estado, considerados sentinelas, cepas padrão fundamentais para o monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde. ?Essas cepas contribuem para o conhecimento do perfil da sensibilidade dos patógenos nos hospitais, direcionando medidas de prevenção?, orienta Suely.

Atualmente no Paraná, existem 10 comissões regionais de controle da infecção hospitalar e quatro comissões municipais. Essas comissões são compostas por representantes da Regional de Saúde de sua sede, Ministério Público, representantes de hospitais e instituições de ensino.

Opas ? A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) aponta que o uso inapropriado de antimicrobianos tem tido como efeito a diminuição da eficácia dos tratamentos e o aumento do tempo de internação e da mortalidade. Com isso, o trabalho integrado dos diversos parceiros como a Anvisa, Hospitais, Vigilâncias Sanitárias e o Lacen, possibilita o conhecimento da realidade e de medidas de intervenção.

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