O balanço de 2006 do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que é desenvolvido pela Eletronorte, ainda não foi fechado. Em 2005, as ações do programa resultaram numa economia de cerca de 2.158 gigawatts/hora no país, o que equivale ao consumo anual de 1,5 milhão de casas. A redução do desperdício garantiu uma economia de R$ 2 bilhões, valor que se refere a investimentos que não precisaram ser feitos em geração, transmissão e distribuição de energia em 2005.

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No ano passado, a Eletrobrás estima números melhores. "Eu diria que nós teremos um crescimento de pelo menos 5% em relação ao número do ano anterior", afirma o chefe da Divisão de Planejamento e Conservação de Energia da Eletrobrás, Hamilton Pollis. As metas de longo prazo do Procel prevêem redução da demanda da ordem de 130 bilhões de quilowatts por hora em 2015, evitando a instalação de 25 mil megawatts, o que corresponde a duas Itaipu.

Com isso, acrescentou Pollis, o ganho líquido para o país seria de R$ 34 bilhões. A meta é considerada ambiciosa, mas factível. "Vai depender dos investimentos que forem realizados e do apoio que se tenha".

Para 2007, o orçamento do Procel, que foi criado em 1985, é de aproximadamente R$ 50 milhões, valor semelhante ao do ano passado. "Nosso orçamento aparentemente não é grande, mas a gente trabalha, principalmente, com a força de nossas parcerias" afirma. "Além dos recursos do Procel, existem os recursos da lei 9.996, que estabeleceu a contribuição de 1% do faturamento das concessionárias de energia. Isso gera uma quantidade apreciável de recursos e as parcerias que a gente vai firmando com indústrias e entidades, que também vão aportando recursos.

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