O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vai investir R$ 2 milhões no Programa de Agricultura Urbana, que tem o objetivo de aproveitar espaços normalmente sem uso nos centros urbanos para plantar hortas, fazer feiras, entre outras atividades, além promover a produção, o beneficiamento e o escoamento. "Nós queremos incentivar que as prefeituras utilizem melhor esses espaços, incentivar as iniciativas comunitárias, como padarias, fabriquetas de doces, por isso apoiamos as prefeituras com pequenas feiras para ajudar na comercialização e fazer com que o acesso a esses alimentos se amplie", disse a coordenadora geral de Agricultura Urbana do ministério, Rachel Cossich.

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O programa, explicou, é uma das ações do Fome Zero: "Um problema estrutural que nós estamos tentando combater é a questão do acesso à alimentação. Nós queremos fazer com que as pessoas tenham maior facilidade a esse acesso. Nosso público prioritário são os beneficiados do Bolsa Família, para que essa população adquira autonomia e possa não precisar mais desse benefício".

As prefeituras têm até o dia 26 de agosto para se inscrever no Programa de Agricultura Urbana. Podem ser enviados projetos de hortas, pomares e lavouras, por exemplo. A proposta deve ser aprovada, antes, por algum conselho municipal. A verba destinada a cada projeto depende do número de habitantes da cidade.

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