Pessoas com deficiência auditiva, visual ou motora podem encontrar nas Agências do Trabalhador de todo o Paraná diferentes vagas de emprego. O Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PPD) foi criado com a intenção de auxiliar os empresários que devem cumprir a Lei de Cotas para deficientes no seu quadro de funcionários e, dessa forma, ajuda também a colocar pessoas deficientes no mercado formal de trabalho.
Em Curitiba, o número de pessoas que ingressaram no mercado em 2005 através do programa ultrapassou em 44% o ano de 2004. ?Ainda não fechamos os números de dezembro porque a Agência fica aberta até sexta-feira (30/12), mas já ultrapassamos mil colocações?, garantiu a gerente da Agência do Trabalhador de Curitiba, Elaine Anderle.
Além de ajudar as pessoas deficientes a encontrar uma vaga adequada às suas necessidades, os funcionários da Agência oferecem gratuitamente uma assessoria para as empresas. Com visitas para a chamada ?análise de funções?, eles identificam as instalações e fazem a triagem dos locais que são mais adequados para os deficientes visuais ou auditivos. ?Assim, conseguimos mostrar que não há a necessidade de grandes adaptações na empresa para receber um funcionário deficiente. Os trabalhadores serão produtivos se estiverem na função que mais se enquadra nas suas habilidades. Por isso as visitas são importantes?, defendeu o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann.
Outra ação da Agência do Trabalhador é a realização de palestras de sensibilização para os funcionários da empresa que contrata deficientes. Isso, segundo Elaine, leva tranqüilidade para os funcionários, que normalmente não sabem como poderão lidar com os novos companheiros de trabalho.
Para os trabalhadores deficientes, a Secretaria do Trabalho oferece cursos de capacitação em diferentes áreas, com recursos do FAT. Existem também as qualificações realizadas por meio de parcerias com empresas ou instituições. ?Em Curitiba, temos parceria com empresas e com a Universidade Livre para o Desenvolvimento Humano, a Unilehu, que inclusive tem um Posto de Atendimento da Agência nas suas dependências?, explicoua Elaine. ?O que mais nos deixa satisfeitos é que algumas empresas têm mais funcionários deficientes do que a Lei de Cotas exige porque se surpreenderam com a eficiência e responsabilidade dos profissionais? completa elas.
