Profissionais da área da Saúde e Educação discutem sexualidade na escola

Aproximadamente 1300 profissionais da área da Educação e da Saúde participaram do III Seminário ?Adolescência e Sexualidade na Escola?, realizado na última terça-feira (18) em Curitibal. O evento foi uma promoção do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, desenvolvido em parceria com os ministérios da Educação e Saúde, secretarias estaduais e municipais, Unesco, Universidade Federal do Para, Sesc/Pr e Centro Paranaense de Cidadania (Cepac).

?Antigamente o tema sexualidade não era tratado em ambiente escolar. O assunto era considerado um tabu e se estudava apenas em Biologia?, lembra a superintendente da Secretaria da Educação, Yvelise Arco-Verde. ?Hoje a sociedade exige cada vez mais que o educador dê orientação sobre o assunto e é imprescindível oferecer formação a este professor que irá educar o cidadão do futuro?, argumenta, ressaltando que o debate é uma forma de munir de informações os educadores.

Para Mary Neide Figueiró, doutora da Universidade Estadual de Londrina, a educação sexual precisa ser trabalhada na escola. ?É importante que as crianças conheçam sobre o corpo e sobre a sexualidade para viver com responsabilidade e liberdade?, reconhece e explica que existem duas formas de trabalhar com esse assunto em sala de aula: ?as aulas planejadas ? que o aluno deve ter durante toda a vida escolar ? e a forma de lidar com algumas situações momentâneas, como por exemplo, uma pergunta sobre o assunto, que necessita de uma postura espontânea do professor com respostas seguras e claras?.

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