Professores tentam reverter na Justiça demissões na PUC de São Paulo

Professores e funcionários demitidos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) prepararam duas ações na Justiça para tentar reverter o corte feito pelos interventores da Fundação São Paulo, mantenedora da instituição. Em parceria com o sindicato dos professores, eles devem apresentar um recurso no Tribunal Regional do Trabalho e um mandado de segurança coletivo na Justiça Federal, ambos pedindo a reintegração dos demitidos.

As ações são mais uma tentativa de reverter os últimos cortes na universidade – uma lista de 211 professores e 114 funcionários que, somada às dispensas feitas pela reitoria desde o fim do ano passado, resultou na demissão de cerca de 30% do quadro da instituição.

O Conselho Universitário já havia votado a revogação das demissões. A medida, considerada ineficaz pela fundação, que afirma que o conselho não tem poderes para isso, até o momento está suspensa devido ao recurso proposto por um professor.

No fim da tarde de hoje, um dos primeiros dias do ano letivo, os professores se reuniram para decidir uma eventual greve. A intervenção foi nomeada pelo cardeal d. Cláudio Hummes, arcebispo metropolitano de São Paulo e grão-chanceler da instituição, para zerar o déficit mensal de R$ 4 milhões da PUC-SP, que tem uma dívida bancária de R$ 82 milhões.

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