Os preços dos produtos vendidos pela internet registraram, em média, deflação de 2,01% em março. É o que constatou o índice e-flation, desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Consultoria Varejo, e divulgado hoje. Em fevereiro já havia sido registrada uma ligeira deflação de 0,51% após uma expressiva inflação de 9,22% verificada no mês de janeiro, puxada principalmente pelas categorias "Informática" e "Telefonia".

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Com relação ao mês de fevereiro, a categoria "Viagem e Turismo" se destacou com a maior queda, de 8,53%, no índice e-flation em março. A redução, segundo o levantamento, acompanha a movimentação negativa do último período, motivada pelo pós-ferias. Ainda entre as categorias que registraram deflação estão "Telefonia" (3,51%), "Eletroeletrônicos" (3,38%) e "CDs e DVDs" (2,01%). A cesta composta apenas por "Automóveis" teve pequena deflação de 0,09%.

Ainda assim, o e-flation também apontou inflação no mês de março. Foi o caso da categoria "Livros", que registrou alta de 9 12%, seguida por "Perfumaria", (+6,63%) e "Brinquedos" (+1,91%). As outras categorias que também sofreram inflação foram "Produtos para Casa" (+0,80%), "Informática" (+0,31%) e "Linha Branca" (+0,05%).

Segundo o professor Claudio Felisoni, coordenador geral do Provar/FIA, com a atualização da metodologia e análise dos dados nos últimos doze meses o e-flation acumula 2,28% de deflação.

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