Produtos da cesta básica apresentam queda de preços, segundo Dieese

A queda nos preços da cesta básica continua a contribuir para elevar o poder aquisitivo do salário mínimo, o que é mensurado pelo menor número de horas trabalhadas necessário para adquiri-la.

Na cidade de São Paulo, esse total diminuiu de 181 horas e 58 minutos, em dezembro de 1996, para 126 horas e 23 minutos em setembro. Há um ano, em setembro de 2004, o total era de 150 horas e 56 minutos.

O preço dos alimentos de primeira necessidade recuou em 12 das 16 capitais do país pesquisadas em setembro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o resultado da pesquisa, divulgado, nesta segunda-feira, em apenas quatro capitais houve elevação, nas regiões Sul e Norte.

Os aumentos, segundo o Dieese, foram de 1,82% em Florianópolis; 0,90% em Curitiba; 0,43% em Porto Alegre; e 0,12% em Belém. A capital gaúcha apresentou, em setembro, o maior preço para os produtos alimentícios básicos entre as cidades pesquisadas, com R$ 173,60. Em São Paulo, a cesta ficou em R$ 172,34, com queda de preço de 1,59% em relação a agosto.

As quedas percentuais mais significativas ocorreram em Natal (4,46%) e em Salvador (4,02%), capital que também registrou a cesta mais barata do país, com custo de R$ 128,20. A pesquisa do Dieese indica que dos 13 produtos que compõem a cesta, 10 caíram de preço: o arroz, o feijão, o óleo de soja, o açúcar, a banana, o leite, a manteiga, o café, a batata e o tomate.

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