Produtores esperam contratos para ampliar vendas de álcool para exterior

São Paulo – A ampliação das vendas de álcool para fora do país ainda depende da "busca de novos mercados e da formalização de contratos e longo prazo", o que sustentaria maiores investimentos nas atividades, segundo a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica). "Muitos países tem demonstrado vontade de comprar nossos produtos como o Japão, mas, por enquanto deveremos manter os negócios em torno dos 2,5 bilhões de litros da safra passada, volume que é residual", afirmou o diretor técnico da entidades, Antonio de Pádua Rodrigues.

O que segue como exportações, esclarece Rodrigues, é o excedente da produção. Em sua previsão, apenas daqui a quatro ou cinco anos, entre 2010 e 2011, é que o Brasil poderá dobrar o volume, atingindo os 5 bilhões de litros. Segundo o diretor, o mercado externo ainda é insipiente e a maior procura tem ocorrido em casos como o da quebra de safra da Índia, país que também produz álcool a partir de cana-de-açúcar, e que, em 2005, somou negócios em torno de1,04 milhões de litros.

Em todo mundo, são produzidos anualmente cerca de 45 bilhões de litros, enquanto o Brasil tem produzido entre 13 a 15 bilhões de litros. Entre as dificuldades para o ingresso das mercadorias aponta a alta taxação, como é o caso dos Estados Unidos, onde é cobrado US$ 140 de imposto de importação por metro cúbico, o equivalente US$ 0,54 por um galão com 3,78 litros.

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