A produção industrial brasileira permaneceu em expansão no mês de setembro em todos os locais abrangidos pela Pesquisa Industrial – Produção Física Regional, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todas as bases de comparação também registraram resultados positivos.
Em relação a setembro de 2003, as indústrias do Ceará (21,3%), Paraná (19,2%), São Paulo (14,6%), Santa Catarina (12,5%), Pará (12,3%) e Goiás (12,1%) indicaram taxas de crescimento superiores a do total do país (7,6%), enquanto nas demais os resultados foram os seguintes: Minas Gerais (6,2%), Amazonas (5,9%), região Nordeste (5,9%), Bahia (3,5%), Rio de Janeiro (2,9%), Pernambuco (2,1%), Espírito Santo (1,9%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
Em bases trimestrais, todos os locais também assinalaram crescimento no terceiro trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2003. Dez das 14 áreas pesquisadas mantiveram trajetória ascendente em relação ao resultado do trimestre anterior. Essa aceleração foi particularmente acentuada no Ceará onde, entre o segundo e o terceiro trimestres, a taxa passou de 6,5% para 20,5%, e no Paraná (de 3,4% para 13,1%).
No indicador acumulado no ano, os resultados positivos também atingiram todas as áreas. As indústrias de São Paulo e do Amazonas continuaram liderando o crescimento regional, ambas com 13,5%. Em São Paulo, o principal destaque foi o segmento de veículos automotores, enquanto a indústria de material eletrônico e de comunicações impulsionou a expansão no Amazonas.
Os estados de Santa Catarina (11,5%), Ceará (9,9%), Pará (9,7%) e Paraná (9,2%), completam o conjunto de locais que cresceram a taxas superiores à média da indústria (9,0%). Os demais locais tiveram os seguintes resultados: Bahia (8,3%), Rio Grande do Sul (7,5%), região Nordeste (6,3%), Pernambuco e Minas Gerais (ambos com 6,2%), Goiás (5,3%), Rio de Janeiro (2,3%) e Espírito Santo (3,7%).
O indicador acumulado nos últimos doze meses manteve movimento de melhora no ritmo de produção nos seguintes locais: Ceará, que passou de 3,9% para 5,9%, São Paulo (de 9,6% para 10,6%), Paraná (de 7,4% para 8,4%), Santa Catarina (de 5,9% para 6,9%), Goiás (de 4,3% para 4,8%), Minas Gerais (de 4,9% para 5,3%), Rio de Janeiro (de 1,4% para 1,5%) e Rio Grande do Sul (5,7% para 5,8%).
O ritmo ficou estável na região Nordeste (3,1%) e ocorreu redução em Pernambuco (de 5,9% para 5,1%) e no Amazonas (de 12,4% para 11,7%).