Paraná, mais uma vez, ficou acima
da média nacional.

A produção industrial do Paraná apresentou no mês de agosto uma taxa de crescimento de 18,8%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE. O levantamento aponta que o índice ficou, mais uma vez, entre os melhores do país e acima da média nacional, calculada em 13,1%. No acumulado do ano, o resultado foi de 7,8% e, no dos últimos 12 meses, de 7,3%.

A taxa de agosto sobre o mesmo mês do ano passado foi a melhor desde janeiro de 2001, quando o crescimento foi de 22,7%. Dez segmentos influenciaram positivamente o resultado global. No conjunto das atividades que mais se destacaram, quatro delas foram responsáveis pela maior parte do crescimento.

A maior pressão positiva veio da área de veículos (71,0%). O segundo ramo de forte influência foi o de edição e impressão (121,7%), seguido do de máquinas e equipamentos (29,2%) e alimentos (8,3%). No grupo das atividades com queda, o ramo que mais pressionou o resultado final foi o de produtos químicos (-16,9%).

Acumulado

Quanto à produção acumulada no ano, o índice de 7,8% também foi impulsionado pelo setor de veículos (43,2%). Dois outros ramos são destacados em face da sua importância na estrutura industrial do Paraná: máquinas e equipamentos (25,0%) e madeira (23,9%). Em sentido oposto, refino de petróleo e produção de álcool (-21,0%) atuaram negativamente.

Na comparação de agosto sobre o mesmo mês do ano passado, o Paraná ficou entre os quatro Estados com o melhor desempenho, juntamente com Santa Catarina (20,7%), São Paulo (19,8%) e Ceará (19,3%). O Rio Grande do Sul (13,2%) aparece logo depois do Paraná com índice acima da média nacional.

Nas outras regiões, com taxas abaixo da média brasileira, os resultados foram os seguintes: Amazonas (11,3%), Pará (10,2%), Minas Gerais (9,6%), região Nordeste (8,9%), Pernambuco (8,2%), Bahia (7,1%), Espírito Santo (5,0%), Rio de Janeiro (4,4%) e Goiás (3,0%).

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