Rio, 09 (AE)- A produção industrial brasileira cresceu 6 7% em abril ante igual mês do ano passado. O crescimento ficou um pouco acima do estimado por analistas que esperavam aumento de 5% a 6,6%. Na comparação com março, já descontados os efeitos sazonais, o crescimento foi de 0,1%, liderado, mais uma vez, por bens de consumo duráveis e bens de capital. No ano, a indústria acumulou até abril uma expansão de 6,15% e, nos últimos 12 meses o aumento foi de 2%.

Na comparação com abril de 2003, as principais expansões ocorreram em bens duráveis (22,7%) e bens de capital (22%). Os bens intermediários cresceram 5,2%, enquanto os bens de consumo não duráveis mantiveram o ritmo lento de reação, com aumento de 1,7%. Ante março, os bens de capital cresceram 1,5% e os duráveis, 2,9%. Houve expansão em ritmo menor dos bens intermediários (0,4%) e dos não duráveis (0,2%).

O aumento dos bens duráveis em relação ao mês anterior foi o primeiro registrado pelo IBGE após três meses consecutivos de queda. Segundo análise preliminar do chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales, “o índice da indústria em abril confirma a manutenção do patamar de produção atingido em março e a sustentação de resultados positivos em relação a 2003”. Ele destacou ainda que os índices de média móvel trimestral confirmaram a tendência positiva da produção industrial em abril.

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