A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura vai receber esta semana o reforço de R$ 40 milhões do montante de R$ 100 milhões contingenciados pelo Ministério da Fazenda, de acordo com a política de cortes orçamentários adotada pelo governo federal.
Os recursos são utilizados em várias ações, dentre elas a coordenação das campanhas de vacinação contra a febre aftosa, exigência que a pecuária nacional deve atender para não ser excluída do mercado internacional de carnes.
Nas últimas semanas, a bancada ruralista no Congresso Nacional, importantes setores do agronegócio e o próprio ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, vinham somando esforços para pressionar a área econômica do governo quanto a liberação dos recursos bloqueados, a fim de que o Ministério da Agricultura possa implementar programas indispensáveis para respaldar a produção agropecuária.
Os países importadores da carne bovina produzida no Brasil são rigorosos na exigência da certificação das condições sanitárias do produto adquirido, e a febre aftosa é o item que mais pesa nas negociações bilaterais. Por isso, a decisão de liberar recursos antes bloqueados foi recebida com visível satisfação pelos setores envolvidos na produção animal.
O ministro Roberto Rodrigues obteve a promessa de seu colega Antônio Palocci de que as liberações vão prosseguir até o total de R$ 137 milhões, fixados anteriormente para o setor de defesa agropecuária.
