Brasília – O procurador da República de Mato Grosso, Mario Lúcio Avellar, pediu nesta terça-feira (17) à Justiça a quebra do sigilo bancário e de operações na Bolsa de Valores do agente aposentado da Polícia Federal Gedimar Passos e do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, para saber se eles movimentaram parte do dinheiro apreendido na negociação de um dossiê contra políticos do PSDB. A informação foi confirmada pelo procurador em entrevista por telefone à Agência Brasil.

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Gedimar Passos sustentou, na defesa escrita apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e divulgada no último dia 9, que não tem qualquer vinculação partidária com o PT e também inocentou Freud Godoy. Preso pela PF, com uma mala de dinheiro, no Hotel Íbis, em São Paulo, juntamente com o petista Valdebran Padilha, Gedimar ressaltou que, exceto o ex-funcionário da campanha de Lula Jorge Lorenzetti, não conhece nem tem vínculos com quaisquer outros citados na investigação.

A Polícia Federal já informou que as investigações do dossiê mostram que não há indícios sobre a participação do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy na tentativa de compra dos documentos do dono da Planam, empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin. Segundo a PF, não foram achadas ligações telefônicas que indiquem a participação de Godoy no esquema. O nome do ex-assessor também  não foi encontrado no cruzamento de dados feito pela equipe de investigação.

O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, deputado Ricardo Berzoini, prestou depoimento na superintendência da Polícia Federal. Inicialmente seu depoimento estava marcado para a tarde de hoje, mas foi antecipado.

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