Dificilmente Nilmar voltará a vestir a camisa do Corinthians, como garantiu que faria em reunião na última quinta-feira. No encontro, o presidente Alberto Dualib prometeu homologar um acordo até dezembro, com o parcelamento da dívida de US$ 1,6 milhões (R$ 3,2 milhões), e o clube teria prioridade de renovação de contrato até 30 de novembro. Mas a promessa não foi cumprida, e os representantes do jogador resolveram tirá-lo do clube – onde se recupera da cirurgia no joelho esquerdo.

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"Ao que parece, o Corinthians é um clube sem rumo e sem comando. O senhor Dualib havia acertado verbalmente na quinta-feira um acordo e novamente não cumpriu", disse André Ribeiro, advogado de Nilmar. "A situação segue cada vez mais para um litígio, para um decisão judicial.

No início do ano, Nilmar havia acertado com o clube que ficaria apenas até junho. Como operou o joelho – só volta em agosto – aceitou ampliar o vínculo até dezembro.

André Ribeiro ainda confia em um acordo.

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O procurador do jogador, Orlando da Hora, é mais radical. Para ele, tudo está acabado. "Vou procurar que seja cumprida a lei, o Nilmar não pode ser vítima desse descaso", disse. "Financeiramente, o acordo seria ótimo para o Corinthians, que pagaria 20% do que deve, até porque eles parecem não querer o jogador. Quem sabe o Papa não nos ajude quando chegar ao País", disse.