A taxa média dos bancos para empréstimo pessoal teve leve queda em janeiro, segundo levantamento da Fundação Procon-SP. A pesquisa aponta que a taxa média entre as instituições pesquisadas foi de 5,30% ao mês, ante 5,37% a.m. apurado em dezembro de 2006, o que corresponde a uma diminuição de 0,07 ponto porcentual.
Esta pequena queda foi puxada pelos decréscimos nas taxas verificadas nos bancos Real e HSBC – as únicas instituições que apresentaram baixa na taxa de juros em janeiro. O HSBC, que tem a menor taxa praticada, alterou de 4,70% a.m. para 4,18% a.m., com baixa de 0,52 ponto porcentual. E o Real, que pratica a maior taxa entre os bancos, teve decréscimo de 0,20 ponto porcentual, e sua passou de 6,50% a.m. para 6,30% a.m. O Bradesco teve elevação na taxa – subiu de 5,57% a.m. verificada em dezembro, para 5,59% a.m. em janeiro. Os demais bancos não alteraram suas taxas.
No cheque especial, o Procon mostrou estabilidade entre as instituições financeiras com taxa média de 8,15% a.m., ficando assim com o mesmo índice verificado em dezembro do ano passado. A menor taxa para cheque especial, segundo o Procon, é verificada na Caixa Econômica Federal (7,20% a.m.) e a maior no banco Itaú (8,47% a.m.).
A pesquisa foi realizada no dia último dia 3 entre dez instituições financeiras: Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banespa, HSBC, Real, Santander, Nossa Caixa e Unibanco.
Os dados coletados pela Fundação Procon-SP se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. O Procon alerta ainda para os altos gastos no primeiro mês do ano relacionados a impostos, matrículas escolares, assim como materiais didáticos. Por isso, a entidade recomenda que o consumidor opte por honrar as dívidas e que utilize o cheque especial somente em situações emergenciais e, preferencialmente, de curto prazo.