A Fundação Procon-SP realiza uma reunião com representantes de oito companhias aéreas (BRA, Gol, Tam, Rio Sul, Total Linhas, Varig, Ocean Air e Pantanal), representantes do Ministério Público, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e órgãos de defesa do consumidor, como Idec, Proteste e Procon de Campinas, Guarulhos e Capital. O encontro tem como objetivo discutir medidas emergenciais para o setor aéreo, neste feriado prolongado de Carnaval.
A situação do aeroporto de Congonhas também deve entrar na pauta. O Ministério Público quer a interdição imediata da pista principal deste aeroporto para reformas. Os procuradores consideram que da maneira como está, a pista oferece riscos aos usuários. Por enquanto, a única medida vigente é a interdição dessa pista nos períodos de forte chuva. Apenas nesta quinta-feira (8), a pista principal de Congonhas foi fechada quatro vezes, provocando atrasos nos vôos.
Esta é a segunda reunião que ocorre entre o Procon e as companhias aéreas. A primeira, realizada em 7 de novembro do ano passado, analisou o caos aéreo ocorrido no feriado de 2 de novembro (Finados). Na ocasião, foram discutidas medidas com o intuito de minimizar os problemas que vinham ocorrendo nos aeroportos do País. Dentre as medidas cobradas pelo Procon às companhias aéreas, estavam o oferecimento de linhas telefônicas após a primeira meia-hora de atraso, hospedagem e ampliação no quadro de atendentes para dar informações e orientações aos passageiros.