Processo sobre assassinato de freira entra em fase final

O processo sobre o assassinato da missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, em 12 fevereiro, em Anapu, no sudoeste do Pará, entrou na fase de alegações finais. E pode ir à júri popular em agosto.

O juiz Lucas do Carmo de Jesus, da comarca de Pacajá, onde tramita o processo, encaminhou na terça-feira ao promotor Lauro Freitas Júnior os autos para apresentação das últimas alegações. A promotoria tem cinco dias para sustentar as acusações contra os réus que apontou na denúncia e requerer pronúncia.

Acusados

Respondem pelo crime de homicídio qualificado com concurso de pessoas e mediante promessa de recompensa Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista, que confessaram a participação no crime. Como intermediário entre os executores e os mandantes figura o fazendeiro Amair Feijoli Cunha. Os fazendeiros acusados de mandantes, que pagariam aos réus, são Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão.

Atuam em conjunto com o representante do Ministério Público quatro advogados que militam na Comissão Pastoral da Terra (CPT). O prazo destinado à promotoria é também cumprido pelos advogados, assistentes acusatórios. Lucas de Jesus informou que na segunda-feira, 6, deverá intimar os sete advogados habilitados pelos acusados para oferecerem, também, suas alegações finais no processo. Eles terão o mesmo prazo dispensado à acusação, de cinco dias. A sentença de pronúncia do juiz, que levará ao banco de réus os acusados, ou a de impronúncia, deverá ser proferida a partir do dia 14 de junho.

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