Até pouco tempo, para decidir seu caminho no ensino superior, era só responder a pergunta: o que você vai ser quando crescer e onde quer estudar? Hoje, são tantas formas de ingresso e modalidades de curso que, mais do que nunca, o vestibulando precisa pesquisar antes de decidir qual rumo seguir.
Vamos tentar esclarecer um pouco esse emaranhado de informações começando pelas formas de ingresso:
Processo seletivo tradicional
O temido vestibular. Provas objetivas, subjetivas e redação que compõem uma nota final e classificam o estudante a ingressar no curso de sua escolha. Cada universidade faz o seu como, por exemplo, a USP (Fuvest), a UFPR e a UERJ.
Processo seletivo misto
Algumas instituições separaram certo número de vagas para ingresso através do SiSU (Sistema de Seleção Unificado) e o restante para seleção através do vestibular tradicional. Outras universidades substituíram apenas a primeira fase pela nota do Enem e a segunda fase, geralmente subjetiva, continua sob responsabilidade da universidade. A UFMG é um exemplo de vestibular misto.
ProUni
Bolsas de estudo, pagas pelo governo, para alunos estudarem em universidades privadas. Para concorrer às bolsas o aluno deve se inscrever no sistema do ProUni, fazer o Enem, ter feito o Ensino Regular na rede pública e ainda comprovar sua situação socioeconômica.
Fies
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior é um sistema para cursar o ensino superior em uma instituição privada. O aluno faz o curso, pagando de três em três meses uma pequena taxa e começa a pagar as parcelas algum tempo depois de se formar. É obrigatório ter feito o Enem.
SiSU/Enem
O mais novo meio de ingressar e também o menos conhecido. Universidades que aderiram ao programa selecionam seus novos alunos com base nas notas obtidas no Enem. Para concorrer é necessário se inscrever pela internet na página do SiSU.
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