Entre janeiro e novembro de 2005 foram processadas 16.198 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, número 24,7% superior ao alcançado no mesmo período de 2004 (12.989 t). Os estados que mais destinaram embalagens nesses onze meses do ano foram Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul (que juntos representam 75% do total devolvido em todo o País) seguidos por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia.

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Desde o início do ano até o mês de novembro, o Paraná foi o estado que mais encaminhou material para o destino final: 3.585 toneladas de embalagens (17% a mais do que o devolvido no mesmo período de 2004 quando foram processadas 3.065 t). Os agricultores do Mato Grosso devolveram 3.461 toneladas de embalagens (volume 24,4% superior às 2.783 toneladas devolvidas no ano anterior). Em São Paulo, o volume dos recipientes entregues pelos produtores rurais soma 2.405 toneladas (10% a mais se comparado com o mesmo período do ano passado quando foram processadas 2.185 t).

Alguns estados merecem destaque ao apresentar altos índices de crescimento quando comparado o volume de embalagens processadas entre janeiro e novembro de 2005 e de 2004. O Maranhão, primeiro em crescimento, destinou à reciclagem ou incineração 95% a mais de embalagens (passou de 100 – em 2004 – para as atuais 196 toneladas), os agricultores do Espírito Santo foram responsáveis pelo segundo maior crescimento nos índices de devolução com 77,5% (passou de 38 para 67 toneladas). Em seguida está Pernambuco, que nos nove primeiros meses de 2005 destinou 75,5% a mais de embalagens (passou de 75 – em 2004 – para 132 toneladas).

Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2004 a novembro de 2005) já foram processadas 17.127 toneladas de embalagens que seguiram para reciclagem ou incineração. Atualmente a matéria-prima proveniente das embalagens recicladas são empregadas na produção de 16 materiais, como conduíte, cordas, embalagem para óleo lubrificante, madeira plástica, barricas de papelão, economizadores de concreto, entre outros.

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O sistema de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos é formado pela integração de diversos elos da cadeia produtiva agrícola como agricultores, canais de distribuição, cooperativas, indústria e o poder público. O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – é uma entidade sem fins lucrativos responsável pela destinação final das embalagens devolvidas nas unidades de recebimento. O instituto representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas e atende às determinações da Lei Federal 9.974 de junho de 2000.