O principal tema a ser discutido na reunião dos coordenadores nacionais da campanha presidencial do tucano Geraldo Alckmin é a dificuldade de composição entre PSDB e o PFL do candidato a vice-presidente, senador José Jorge (PE). Até onde os acertos regionais já estavam fechados, como no Piauí, a parceria tem dado problema.
Nesse Estado, o PFL aceitou apoiar a candidatura a governador do prefeito tucano da capital, Firmino Filho, em troca da indicação dos candidatos a vice e ao Senado. Entretanto, o representante do PFL na coordenação da campanha nacional, senador Heráclito Fortes, está indignado porque o PSDB do Piauí vetou a indicação do ex-senador e ex-governador Hugo Napoleão para disputar o Senado
"Fizemos pesquisas para saber quem era o candidato mais forte para disputar a vaga de senador, e fomos surpreendidos por esse veto", afirmou Heráclito. "Se não houver acordo, eu deixo a campanha nacional para disputar o governo do Piauí", ameaçou o senador, que já pediu ao presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), que tome providências
Outra unidade da Federação onde a montagem do palanque comum está dando muito trabalho à coordenação da campanha é o Distrito Federal, onde o PFL quer disputar o governo com o deputado José Roberto Arruda e o PSDB ainda insiste na reeleição da governadora Maria de Lourdes Abadia.
Também no Maranhão, onde, a despeito da aliança nacional, o senador Edison Lobão (PFL-M) já adianta que o palanque será do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Lobão, a cada cinco votos de eleitores maranhenses, quatro são para Lula e apenas um para Alckmin