São Paulo, 09 (AE) – As prisões de Jânio Carvalho dos Santos, presidente da torcida Mancha Alviverde, e dos torcedores Edmílson José da Silva e Alessandro Almeida Borges, não serviram para a polícia descobrir o nome de outros suspeitos de terem participação direta na morte do corintiano Marcos Gabriel Cardoso Soares, de 16 anos.
De acordo com o delegado Ítalo Miranda Júnior, titular do 13º Distrito Policial (Casa Verde), os três primeiros indiciados desistiram de auxiliar as investigações, apontando outros torcedores envolvidos na confusão.
“No caminho para o 77º Distrito Policial (Santa Cecília), aonde estão presos, eles se mostravam dispostos a nos ajudar. Mas depois que tiveram uma conversa com o advogado, não quiseram falar mais nada sobre a morte”, explicou o delegado.
Sem poder contar com a ajuda dos três primeiros indiciados, a polícia corre atrás de novas testemunhas que possam apontar outros participantes do espancamento. “Pelo menos, outras dez pessoas devem ter ligação direta na morte do Marcos”, estima o delegado.
Porém, os suspeitos até agora foram apontados baseando-se apenas na imagens feitas pela tevê Record.
Prisões de palmeirenses não esclarecem morte de torcedor
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